segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A LUA E O SOL


São tantos quadros pendurados entre nós, hoje o nosso mundo anda tão devagar.
Dois estranhos reis cegos moram na prisão do castelo onde os fantasmas não assombram mais.
O criado ficou mudo com os retratos na mão, a areia não é mais branca e a cor do mar mudou.
Não precisamos mais de tijolos nessa construção.
A lua e o sol são diferentes mas eles estão vivendo em paz, tão em paz.
O silêncio desse olhar machuca mais. Me diz o telefone da sua mente irmã.
Pintaram um quadro na montanha que impede de ver que toda diferença ajuda a caminhar e todo o equilíbrio nasce por não ser igual.
A lua e o sol são diferentes mas eles estão vivendo em paz, tão em paz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

LÁGRIMAS SABOR PÊSSEGO...


Há olhos que não acham graça nenhuma quando assistem um encorajador nascer do sol.
Tambem há olhos que não conseguem entender o motivo do por-do-sol, eles tendem a sempre enxergar o lado normal e a ter explicações óbvias das coisas.
Tudo parecia tão calmo até que você apareceu. Você veio com a sua abrupta força, digo que até suprema, disposta a desarmar até um guerreiro.
Ah, se todo dia fosse verão, ah, se todo dia fosse sol, praia e calor... Ah, se todo dia fosse sábado, se todo dia eu sorrisse.
Junte tudo isso: dor, sujeira, medo, vergonha, insegurança, tédio e raiva, misture tudo, e acrescente aos poucos pitadas de interrogações, pronto, você terá um coração ferido de um ser cabisbaixo!
Ah, o amor.
O amor não deveria machucar assim, é, as vezes ele parece metiolate, enbalsamando um profundo e vivo corte. Ele deveria ser mais fácil, ele deveria mesmo é me amar com o amor de ser o próprio amor!
Ah, esse amor, alguém o entende? Alguem poderia me explicar as suas facetas? Só quem o entende é quem o inventou. Pena que o amor não vem com um manual de instrução, bom, mesmo assim não daria certo porque a alma não sabe ler, ela é cega, ela só sente... As vezes sempre ela me machuca.
Correria pros teus braços mesmo correndo em direção contrária do vento de um furacão. Tão forte te abraçaria e com meus lábios sussurraria o doce mel das palavras em seus ouvidos: " Nós somos o que somos, amamos e morremos em meio a batalha das diferenças, minhas, tuas, as nossas. No meu mundo só existe você!"
Eu corri sim, tão bravamente contra o forte vento, mas ele me abraçou, entorpeceu-me,levantou-me e levou-me para longe, para muito longe.
Aqui, sentado numa nuvem, nesse lugar que o olho do furacão me lançou, jogo pocker com um sentimento confuso. Estou perdendo as fichas.
E entre a virada de uma tantas cartas consigo ver você, aí, parada com aquele sereno meio sorriso nos lábios, assim como no primeiro dia que te encontrei... Simples de coração!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

HEY VIAJANTE, O QUE FAZES AQUI??? PARTE 1.


Hey amigo, aqui! Como ousa trilhar por esse caminho heim?
Onde pisas só minhas botas fazem as poeiras levantar. Se queres me acompanhar nesse destino andrógino, plano e muito serpentiado, deverás conhecer o gênesis dessa minha estrada onde descansa suas trouxas.
Aqui no pôr-do-sol eu já vi alguns dragões, e quando eles querem conversar sempre tem a atenção de todos, dissertam pelas narinas seus ardentes desejos.
E se você conhecesse então os elefantes de asas... Aaah! Sua face certamente numa vertigem trasparênte lhe causaria espanto, seria acompanhado por uma grande distenção no músculo latente que o seu peito abriga!
Hey, não olhe agora pro sol, não deixe que seus olhos criem fantasmas vultuosos, apenas olhe nas escamas dilatadas das minhas órbitas e dobre a sua atenção. Escute-me bem, jante as minhas palavras!
Aqui o céu é de bronze, as trovoadas vem logo cedo, os portões são de flores antigas, e sem contar que há dois vulcões: "Radicius e Zafet", e eles dois amam persuadir viajantes com as paisagens amaldiçoadas que existem por aqui e em todo e qualquer caminho. Eles sugerem rapidez na escolha de engolir o alívio imediato. É difícil não provar dos conselhos vulcânicos quando descobre o segredo olhando para espelho.
Atrás enquanto andas não há sombras a te seguir. A grama é envenenada!
E, ah!!! A água nasce dos meus olhos e o vento não tem direção alguma.
Então, você quer mesmo caminhar aqui? Você quer mesmo me seguir nesse caminho?
Bem, então pegue agora a sua capa e segure com ela aquele furacão que vem logo ali, ó.
Começe a amar as dores das feridas que não param de surgir nessa armadura tosca. Sentirá a sua vida como um dia que acaba de anoitecer, se é que você me entende? Não se acostumará com a intensa dor de morre sete vezes por dia nas manhãs débeis de horas infindas, nas tardes vertiginosas e suadas, como se raspando a "intra-pele"nos encostos de pedras ácidas, e nas noites pulsivas e jugulares se contorcendo na plataforma enferrujada e desequilibrada no meio do vasto precipícios que se esconde no nevoeiro incógnito e que caminha no negro e vacilante chão sem pouso.
Então, você quer caminhar aqui? Quer mesmo seguir e copiar minhas pegadas deixadas no chão desse caminho que nasceu pra mim?
Esse é o preço! Dores de feridas sucessoras a decisões que te fazem solitário.
Então amigo, quer mesmo me acompanhar no meu caminho???

Pensadores, será que o corajoso e iniciante viajente decidiu seguir o caminho depois de tudo o que ouviu do "Veterano do Caminho"?
A próxima postagem nos contará qual decisão tomou esse desejoso viajante.
Levanto aqui mais quatro interrogativas para esse texto:
1) Porque o veterano do caminho paga esse preço dolorido para andar naquela estrada surreal?
2) Porque ele espanta novos viajantes?
3)Esse caminho empoeirado tem um fim?
4) Qual o propósito de existir esse caminho?

AGUENTE O SURREALISMO QUE ESTÁ POR VIR NA PRÓXIMA E ESCLARECEDORA POSTAGEM!!!



Confira logo baixo!!!!!

HEY VIAJANTE, O QUE FAZES AQUI??? PARTE 2.


Acostumado estou com a solidão! Hoje na viração do dia parei para pensar sobre isso, e digo que quem diz que na solidão encontra-se sozinho, não percebeu o que diz as entre-linhas.
Na solidão não há solidão, sabe porque? Porque ela própria se faz uma companhia para o"solitário". A pessoa está ali, mas não percebe que a solidão está junta, em dupla,num par, na companhia dela. Prefiro enfrenta-lá no começo estando ela ainda fraca e sem cor do que depois honra-lá estando ela carregada de musculos, armas em cores vivas. Bem, isso serve para uma outra postagem talvez, aqui reservo para essa introdução uma pequena gota do assunto. Antes que eu me esqueça...Olá Dona!!!
Chego sozinho no final desse tortuoso caminho. Latejam cicatrizes invisíveis que a todo momento me fazem lembrar cada passo que dei. Vejam, está lá!!!
Sim é ele, o grande "Arco Dourado", "O Portal Das Eras", sim, é o fim das poeiras.
De frente a ele minha alma estremeçe. Sou impulsionado pelo vago a acompanhar com meus dedos seus símbolos sagrados em sí escritos, eles me nortearão no que devo fazer. Sinto nascer uma paixão. Atravesso o portal.
Minha capa desleal ao contato com o novo e sólido ambiente torna-se um manto lindo e pesado que aperta a minha garganta.
Procuro a fonte das almas dos risos perdidos. Sinto que devo, não está mais em minha mente, mas o que devo fazer agora está em meu instinto, só sei que vou encontra-lá e derramar sobre ela a última lágrima do dragão do por-do-sol, que o velho tigre sem boca me dera no caminho. Entendo tudo agora! Eu tenho um espada enterrada lá... Eu só sei!!
Cruzo a ponte das pedras afogeadas, avisto um cântaro ao final dela, no chão, ele é bonito, pequenas pedras verdes reluzentes cravadas em torno, me faz perceber que pertence ou pertencia a algum mago do oriente, eles fazem tudo com essas pedras.
Ouço murmúrios de poemas inacabados, de frases intensas numa língua que não conheço mas eu entendo, simplismente eu entendo... Os símbolos estão atuando em meu espírito, eu sinto!
Pego o cântaro na mão e o jogo estraçalhando-o no chão, liberto aquelas frases e poemas, elas voam pelo ar muito audível e livres. Dei início a revolução!!!
Avisto a fonte!
Eu sabia que encontraria o dragão fosco da pele vermelha, ele é espantoso, ele é o guardião da fonte e se alimenta dos risos que tornam-se frustrados.
Abro o meu alforge e seguro em minha mão a pequena e densa lágrima. Me inclino, meus joelhos tocam a terra manchada. Um profundo e doloroso arranhão surge em meu peito, vejo meu sangue nas garras do dragão, fraco e trêmulo consigo depositar a lágrima na fonte. Minha espada nasce da terra. Minhas mão ficam estáticas, sinto que parei de tremer, arrisco um golpe fuminante com as minhas ultimas forças e acerto um grande coração quente de esverdeadas veias saltadas. A fera desmais infinita com seus grandes e vermelhos fechados.
As almas se levantam e pensas no ar viram penas douradas que se agrupam formando duas asas, elas abraçam a fonte, uma de cada lado como fosse parte de entranhas e a bela e úmida fonte transforma-se em um dragão de fogo, o último do por-do-sol.
Me encontro ali, estirado no chão ensanguentado, agora mais fraco e sem futuro, o grande dragão de fogo sorri para mim e me acolhe.

sábado, 11 de setembro de 2010

Cara...Isso veio forte!!!


Uma coisa que é difícil e até mesmo em muitos casos impossível de vencer quando ele está na sua melhor forma, é o tal do sono. Lutamos vorazmente pra ficar acordado e controlar as pálpebras para não se renderem e finalmente fecharem.
Mas é incrívelmente difícil manter os olhos abertos.
Tenho certeza que você já passou por isso. Você está com um puta sono, tenta ficar acordado e luta pra não dormir, seus olhos parecem estar com 80kg cada, você vai e volta entre a consciência e a inconsciência e quando num daqueles abruptos e repentinos sustos, nota que está todo torto e com a cara quase no joelho, embriagado, mergulhado e rendido nas fortalezas desse carrasco.
Esse estado ordinário da consciência tem um estrondoso poder de fazer você passar do ponto de ônibus ao qual você desce, de não deixar terminar aquele filmaço que você estava assistindo (Eu odeio isso!!!), de deixar seu namorado ou namorada igual a um poste, imóvel e sem ação alguma na sala assistindo o jornal com você esparramado(a) no colo desse mamute congelado, ou até mesmo fazer perder a hora de levantar para ir ao trabalho, por causa daqueles malditos "Mais dez minutinhos"( Quem inventou esse tal "Soneca" nos celulares é um F...!)
Bom, olhe só: " O sono é o processo de descanso periódico usado pelo homem e outros animais. É um estado comportamental (menos em ônibus), reversível de desligamento temporário com transformações na responsividade a mudanças externas e internas a nível da consciência.( É chato ler explicações, isso eu sei, dá sono né, mas continue, a minha explicação é melhor.), É um processo ativo envolvendo vários e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em muitos sistemas e regiões do sistema nervoso central.
Ou seja, cá entre nós, em miúdos... É um estado onde algum sacana pode tranqüilamente enfiar o dedo no seu cú interferindo no sono, te fazendo sonhar um sonho lindo. E você está lá, em um palco, vestindo só uma tanguinha fio dental dançando e cantando acompanhado de dez homens sarados vestidos de marinheiros a clássica música: "It's Raining Men". Plumas são colocadas envolta do seu pescoço, seus olhos recebem pequenos reflexos da purpurina que cai sobre a luz púrpura com neon. Os marinheiros agora sem camisa te levantam do chão, e com uma pose sublime parecida com uma garça frenética, você lança seu pescoço pra trás e levanta os braços como querendo voar, como uma rainha no deserto sobre o vento. Ovacionado em meio a palmas coloridas você acorda pensativo, fixo por longos segundos com a testa franzida. Curioso não? Sonhar que está se afogando mas que na verdade se mijou todo, ou levar aquele sustinho quando esta caindo, e caido e quando vai chegar ao chão...Bum!! Parece que leva um choque. O pior... Sonha que esta cagando no colégio e percebe que o banheiro esta no pátio e ouve todos passando e conversando e não tem coragem de se limpar, e essa é agonizante, alguem te perseguindo e você desesperado corre, mas em câmera lenta enquanto o perigoso ser que quer te pegar corre rápido. Sonhar é muito doido e mexe com nossos sentimentos, quer ver? Muitos sonhos como por exemplo, sonhar que um ente querido morre, acordamos com uma dor profunda de perca ou quando sonhamos que estamos sendo traídos e é tão real que parece que podemos tocar nas coisas, um sentimento estranho toma conta do peito, e muitos outros delirantes casos.
A melhor maneira e unica de vence-lo o sono é se entregar, é aceitar a sua força e dormir mesmo.
Babe, forme rodelas na camisa, travesseiros, na carteira da escola, fique com a boca aberta, cheire seus joelhos, deixe doer as costas, encoste sua cabeçinha em algum ombro desconhecido e ronque. Acompanhe a dança do ônibus e passe do seu ponto; se envergonhe sem vergonha enquanto limpa o muco bocal escorrido no canto da boca depois de dois solavanco pra traz que dera o seu pescoço. Ria com aquela senhora gordinha de bochechas rosadas segurando sacolas da Pernambucanas dando tímidas risadas do susto que te fez acordar com cara de bêbado entre pessoas olhando de canto no ônibus que a muito tempo passou do ponto do teu bairro. Durma, isso, relaxe e durma, durma, duuuurmaaaa... Huuuuuuuuuuuuuaaaaaaa... Zzzzzzzzzzz!!!




segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE ISSO?


A beleza interior que falam é uma disputa de adeptos a simpatias incoerentes, ensaiadas com capas de protagonistas de novela mexicana ao som de um movimento prostrado de ser aquilo que não é?
Será que esse gólgota interior é assim como pensam, mostrada e modulada "afirmativamente" com ombros apoiados em caixotes e dedos "EspadasXins" desafiadores num pó santo, e isso é claro, com quase nada de experiência prática, de ser uma Branca de Neve cantarolando em duetos com pardais e olhos ininterruptos piscando numa forma de bondade cinematográfica?
Ou essa beleza de fato é aquilo que não ensaiamos, mas aquilo que somos numa naturalidade humana, real e absurda, sem ensaios, com sentidos, sentimentos e vácuos experimentais sem textos com capítulos e personagens sobre humanos que nos fazem trocar de identidade, e colocando assim uma frustração em nossas costas, um peso máculo que carregamos e que nos fazem detestar o penteado colocado agora de lado quando era pra trás.
Mas as quatro paredes requer adeptos sósias de experiências práticas inúteis, e isso gera um pensamento confortante em meio sorriso nos lábios e com olhos longe, no jogo de futebol que está rolando agora na televisão onde só uma poltrona sem vida é o telespectador.

domingo, 22 de agosto de 2010

Ah! Tudo igual?


Acordo e vejo que está tudo igual. Mas hoje é um outro dia não é? Bem, deveria ser diferente não é mesmo? Digo...Ontem, hoje, entende? Mas está tudo igual, impecávelmente igual!
O mesmo cheiro permuta o ar, as mesmas paredes brancas do meu quarto que me assemelham a uma larva dentro do seu casulo, estão aqui, intactas, como soldados ingleses. Pensando assim, agora me sinto como se estivesse numa prisão acolchegante e quente, e a única paisagem que enquandra a minha janela é uma velha guilhotina do século XVII.
E olha lá aquela marca na parede que fiz com o quadro, sei lá, a uns dois ou três meses atrás, não lembro, ainda está no mesmo lugar. Putz! Ela ainda me irrita! Não sei porque ainda não limpei essa marca irritante.
Na verdade o que eu queria saber é o porque que quando acordo eu acordo sempre na mesma posição, sempre de barriga pra cima, porque não posso acordar de lado, seja qual for, direito ou esquerdo, sei lá, ou de barriga para baixo então, mas não, acordo sempre igual, também não consigo me controlar enquanto durmo. Olha, bem que eu queria ter esse auto controle! E se eu tivesse será que dormiria? Deixa pra lá, pelo menos eu controlo a televisão e já está ótimo. ( Ou será que esse amontoado de fragmentos imagem/som é que me controla... Cacete!!)
Olha lá... Eita! Tudo igual!!
Sério, hoje eu vou sacanear com a mesmice, hoje não vou levantar nas habituais 7:15hs, é isso, hoje eu vou levantar 7:18hs. É, 7:18 é um bom horário, é diferente, o numero oito são duas bolinhas uma em cima da outra e não é manco e vazado como número cinco. Mas é estranho, quando penso nos números pares eles aparecem na minha mente todos na cor azul. Hum...
E ah! Olha só esse rádio relógio redículo! Cara ele é muito velho, e essa figurinha colada do Lion segurando a espada prestes a chamar o olho de Thundera tambem é antiga pacas.
Porque a gente tinha essa mania de colar figurinhas em tudo, na porta do guarda-roupas, na porta do quarto, no criado mudo, na testa... E nos benditos rádios relógios. A maioria das figurinhas eram de bandas dos anos 80. Eu lembro que meu irmão mais velho tinha essa mania de colar vários adesivos de bandas na porta do guarda roupa, e um deles tinha a letra da música " Olhar 43" do RPM, e sempre após o banho ele segurava a porta do guarda roupa numa cena ridícula só de toalha e cantava a música olhando para o adesivo num tom Paulo "Ricardiano" ritimado com trêmulas e finas perna. Bons tempos!!! Eu só estudava e nada mais.
Ah não, sempre com o pé esquerdo? Toda vez que saio da cama é o pé esquerdo que primeiro pisa ao chão...Droga!! É impulso gente!!! Mas deixa, eu vou até o banheiro com os chinelos trocados, o direito no pé esquerdo e vice-versa. Pronto... Meu Deus, que ridículo!
Não sei vocês, mas eu faço assim, escovo os dentes, me arrumo e depois vou tomar o desjejum. Hei! Viram só? Fui comentar o negócio de escovar os dentes e percebi que nisso não faço igual, eu faço isso tudo ao contrário...Hehehehe, Viram? Nem tudo está cotidianamente no "Replay".
Mas... Aaaahh!!! E se esse hábito "contrário" de escovar os dentes e depois sujá-los, seja o meu igual que faço ao contrário todos os dias?
É, na verdade é só nos filmes mesmo que caem asteróides com bolhas assassinas, ou que surge uma invasão de zumbis, ou sei lá, aparece um portal mágico que dá pra outro mundo pra fazer abruptamente uma mudança e deslocar o igual.
Esqueçam tudo isso, hoje tenho que ir trabalhar igual ontem.





E ESSA VIDA POÉTICA HEIM?


Muitos pensam, e isso sempre é culpa de um padrão, que um poeta é aquele que usa roupas de cores frias e largas, que tem uma inseparável e certeira boina em sua cabeça, (E tem que ser ela colocada meio de ladinho), e é claro, um emocionante e grande, mas não tão exagerado óculos, e que tenha, isso falo "cervicalmente", um certo intrigante e inseparável torcicolo chamado de,"Up'nal", (Essa palavra faz parte do meu dicionário espacial particular e significa: "Uma incontrolável direção fixada da cabeça para cima, com olhos apontados olhando o vazio em busca de inspiração." Usarei aqui muito desse dicionário.)
Mas o significado objetivo e tradicional é: "Aquele que escreve em versos, que tem faculdades poéticas. Homem sonhador, visionário".
Então, você se enquadra nisso, você é um poeta, se sente e se vê como um? Hum???
Talvez olhando para si próprio , você conclua que não possui esses estereótipos apresentados e padronizados de um poeta, ou talvez possua, mas peca em não saber escrever em versos e nem em possuir tais faculdades poéticas. Então...?!?
Eu particularmente sei e acredito no que falo, que todos nós, sem exceção, somos poetas e poetisas! Uns sendo condicionais e outros incondicionais, uns em potencial e outros "suburbanamente" inconscientes de tal nobreza. Uns são renomados e vendidos e outros mentais e escondidos, uns alados e outros em delicados diários perdidos. Mas... Porque sou um, se eu não gosto de usar boina, e muito menos ela ladinho? Calma, padrões não geram uma "Voz" , geram ecos, e precisamos com urgência de"Vozes" para essa geração, e não repetições morais e ilegítimas das sombras deixadas pelos grandes "Sois".
Bom, quero destacar a última frase do significado acima.(Leiam por favor de novo pausadamente a última frase desse "Aureliano" significado.) Pronto?E então agora você está se familiarizando? Ainda não? Então deixe-me explicar.
Talvez não sejamos poetas de "carterinha" ou não possuamos versos escritos em livros, diários ou num rascunho qualquer, e muito menos gostamos de poesia e nem participamos de clubes referidos. Bem... Nem sequer escrevemos cara!!! Não sentamos em cadeiras eternas e nem imaginamos quem são e foram: Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Clarice Lispector, Mário Quintana ou Carducci, talvez Hélinand de Froidmont ou então Amr Bnou El Quays ( Poeta Árabe do século V), e tantos outros ilustres e importantes nomes e renomes da literatura poética. Mas escute... Você mesmo sem saber faz poesia! É!!!
Quando você acorda versos comessam a ser escritos sobre sua vida. Versos da poesia cotidiana, viva e real. Não falo de escrita usando tinta e papel, mas de realidade posta em versos não timbrados, talvez escritos em algum diário transcendental por alguem também transcendental, saca? Versos da sobrevivência, da realeza selvagem de viver.
Você é um sonhador, você é um visionário. Talvez a poesia do dia não tenha rimas,nem harmonia, nem tão pouco um começo e um meio extasiante. Talvez essa metáfora ultrajada em prosa torne-se um soneto. Essa poesia imersa, galopante, afreiada e verdadeira de todos nós, não necessita reconhecimento ou leitura, porque ela é palpável, arriscada, desafiante e futurista.
Você conduz o poema! Quando sonha brota sonetos, quando dentro de você surge um visionário, aquele que decide ir na contra mão, prosas e versos, rimados ou não compõem a história lírica da sua vida. Essa história pode ter um futuro grande, saiba inspirar os deuses.
Quem sabe não exista no cósmo um clube da poesia e a sua vida poética não esta sendo nesse exato momento declamada por algum deus em meio a sérios sábios eternos?

Desafio vocês a escreverem uma poesia, pequena para o comentário e mande-a para mim, o cotidiano tem diversas faces, e você pode torna-lo diferente. Até líricos poetas do cotidiano.

Abraços!!!


domingo, 13 de junho de 2010

HÁ UM MEDO DE TER MEDO DE TER MEDO.


O inevitável, ou por sua vez o futuro, talvez uma decisão irremediável e infalível, ou quem sabe as economias que: “Meu Deus do céu, como vou pagar uma faculdade e me formar nesse país” , não rendem nada... Quem sabe por ser instigado pelo insolúvel e dito, amanhã. Talvez isso não corresponda a um sentimento, talvez essa reação que por sua vez é obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental, é mais vívida do que pensamos, do que um simples aflorar almático... Falo eu do medo.Esse que na mitologia greco-romana é personificado pelo deus “Fobos” (Isso mesmo, é daí que tiraram a palavra “Fobia”), um deus que nas guerras injetava nos corações dos oponentes a covardia e o medo. Já no pensamento cristão, é um espírito, muito vívido e perspicaz que atrapalha a fé. Também em outras mitologias e crenças de povos com suas variáveis que hoje conhecemos, "ele", o medo, é personificado como sendo alguém. Então será “ele”um ser definido com uma presença invisível e independente e não um simples sentimento conseqüêncial, ou para assim entendermos, uma presença qual uma fumaça ou algo denso, inanimado ou coisa parecida, se claro, um sentimento tiver forma abstrata? A definição médica para medo é uma reação em cadeia no cérebro que começa com estímulos, assim liberando produtos químicos que fazem acelerar o coração, ter respiração rápida e músculos energizados entre outras coisas. Então o medo é uma chave que através de estímulos provocados destrava a porta dos nossos produtos químicos para ter essa reação? Ou talvez seja um ser independente de nossos fluidos físicos e
psíquico, próprio para ser personificado, e um conhecedor de nossas intenções pré vista, para causar aquilo que chamamos de medo, talvez nem seja seu real nome, talvez seja, o que conhecemos de medo, a sua arma letal. Pois ele é criativo, e em diversas ocasiões nos proporciona cenas prévias, carregadas com sensações de derrotas e frustrações colocando
obstáculos em nossa frente. Também cria seres vultuosos e versáteis monstros,
suscita vozes e faz com que logo após assistirmos o “Exorcista” (com a casa
toda acesa, é obvio!), viemos apagar a luz de cômodo por cômodo até chegar na cama...E,
quem já não suou como um louco, tendo sua coberta cobrindo dos pés a cabeça numa noite
de calor por medo de algo que o medo criou no seu quarto? Seria isso uma das
facetas do medo, uma de suas brincadeira de um humor “medótico” e estranho? O
seu campo de trabalho é a nossa mente, ela é a sua mesa de desenho, a sua
planta de arquitetura, a sua máquina de escrever episódios célebres e íntimos
de um personagem que não pode prevê a sinopse de si mesmo, tendo de passar a
encarar,o medo. Mas pra que "ele" serve, e como derrotá-lo, há como frustra-lo em seu próprio conto e dissolver a sua arma? Assim espero sua resposta leitor postando aqui...dê sua opinião, ou você está com medo?

O ONTEM SERÁ UM LINDO AMANHÃ!!!

O ONTEM SERÁ UM LINDO AMANHÃ!!!

OU

Não percebemos como isso é importante para a nossa vida. Amigos, somos nós que ditamos o futuro, que traçamos a linha, que apontamos o norte para caminhar. Bem eu...tá legal, hoje eu plantei uma semente que, é ... não é uma das mais agradáveis para se plantar, isto é, tenho que colher no determinado tempo o fruto dessa semente que, digo eu, é um fruto mau. Você já plantou uma dessas, mesmo que por acidente, e que o tempo da colheita chegou e você estava lá, irremediável, sem volta, não tendo pra onde fugir, com seu chapéu de palha cobrindo os olhos, seu avental surrado e sujo pronto para ser manchado por uma terra contaminada de um fruto indesejável, enraizado, cheio de vertentes e que não deveria ser plantado mas, bem, aqui estamos, ajoelhados, prostrados para a consequência, em meio a uma fétida colheita maldita depois de uma vasta chuva serôdia, (Isso me lembra algo dos anos 80, um filme talvez, bom, deixa pra lá). Porque toda a semente má é lançada em terreno mau, cresce no desespero e na medida que foi plantada, e vinga-se dando a luz a um fruto que nos faz engolir o amargo. Continue observando, estamos lá, limpando o suor irritante sobre a testa, esse que nos faz lembrar que na luz tudo se vê. Sem luvas, porque devemos sentir os abrolhos e os cardos em volto a espinhos dessa colheita que nos irá ensinar algo. Vemos calos nas mãos, outrora não existiam, claro, quando semeamos só lançamos a semente na terra, como bons "senhores e senhoras" feudais, pisando em lombos de satisfatórios escravos, esses, parecidos como mira de dardos e pensando que o tempo por ser o tempo, é um velho e gagá senhor milênar, enrrugado, com alzheimer e relevante pronto para curar tudo, mas o tempo é um sábio e paciênte mágico, embora sem truques nos surpreende pela magia de sua cartola chamada:"Chegou o tempo!". Quando colhemos, devemos revirar com as mãos e sentir a árida e desgostosa terra com seus venenos "daninhosos"... Devemo sentir a terra! Mas esses calos foram marcados para um reconhecimento futuro, para um, "pensar duas vezes", e a dama memória deu-se ao trabalho de guardar essa aula básica de frustração sobre um retardo da vida por um ontem arquitetado e saboreado nas escuras entrelinhas cheirando a terra molhada depois de uma doce chuva temporã, esculturando pelo vento do descaso sobre o barro da descórdia um exímio agricultor, de lavradas terras mau vistas que dão frutos doentes.
Isso é irrevogável, tanto as sementes para o mau, como as sementes para o bem. Repito, nós fazemos o futuro, e ele começa pelo hoje. Semeie sementes que darão frutos bons. Não importa que os outros estão cultivando más sementes e que um dos motivos de elas serem lançadas seja você, não use sementes dessa mesma saca, plante as boas, porque sem retorno e sem revogar todos nós iremos quando o sábio e paciênte mágico tempo lançar sua cartola mágica e chegar o tempo de colher os frutos, sem dúvida chegará!
Ah! E a semente que lançei, aquela que derá um fruto mau ao qual eu me referi no ínicio desse pensamento, foi fazer esse blog... não, eu adoro isso tudo, de verdade, é que irei postar PENSAMENTOS QUE NUNCA PENSO!!! Entende?