
Hey amigo, aqui! Como ousa trilhar por esse caminho heim?
Onde pisas só minhas botas fazem as poeiras levantar. Se queres me acompanhar nesse destino andrógino, plano e muito serpentiado, deverás conhecer o gênesis dessa minha estrada onde descansa suas trouxas.
Aqui no pôr-do-sol eu já vi alguns dragões, e quando eles querem conversar sempre tem a atenção de todos, dissertam pelas narinas seus ardentes desejos.
E se você conhecesse então os elefantes de asas... Aaah! Sua face certamente numa vertigem trasparênte lhe causaria espanto, seria acompanhado por uma grande distenção no músculo latente que o seu peito abriga!
Hey, não olhe agora pro sol, não deixe que seus olhos criem fantasmas vultuosos, apenas olhe nas escamas dilatadas das minhas órbitas e dobre a sua atenção. Escute-me bem, jante as minhas palavras!
Aqui o céu é de bronze, as trovoadas vem logo cedo, os portões são de flores antigas, e sem contar que há dois vulcões: "Radicius e Zafet", e eles dois amam persuadir viajantes com as paisagens amaldiçoadas que existem por aqui e em todo e qualquer caminho. Eles sugerem rapidez na escolha de engolir o alívio imediato. É difícil não provar dos conselhos vulcânicos quando descobre o segredo olhando para espelho.
Atrás enquanto andas não há sombras a te seguir. A grama é envenenada!
E, ah!!! A água nasce dos meus olhos e o vento não tem direção alguma.
Então, você quer mesmo caminhar aqui? Você quer mesmo me seguir nesse caminho?
Bem, então pegue agora a sua capa e segure com ela aquele furacão que vem logo ali, ó.
Começe a amar as dores das feridas que não param de surgir nessa armadura tosca. Sentirá a sua vida como um dia que acaba de anoitecer, se é que você me entende? Não se acostumará com a intensa dor de morre sete vezes por dia nas manhãs débeis de horas infindas, nas tardes vertiginosas e suadas, como se raspando a "intra-pele"nos encostos de pedras ácidas, e nas noites pulsivas e jugulares se contorcendo na plataforma enferrujada e desequilibrada no meio do vasto precipícios que se esconde no nevoeiro incógnito e que caminha no negro e vacilante chão sem pouso.
Então, você quer caminhar aqui? Quer mesmo seguir e copiar minhas pegadas deixadas no chão desse caminho que nasceu pra mim?
Esse é o preço! Dores de feridas sucessoras a decisões que te fazem solitário.
Então amigo, quer mesmo me acompanhar no meu caminho???
Pensadores, será que o corajoso e iniciante viajente decidiu seguir o caminho depois de tudo o que ouviu do "Veterano do Caminho"?
A próxima postagem nos contará qual decisão tomou esse desejoso viajante.
Levanto aqui mais quatro interrogativas para esse texto:
1) Porque o veterano do caminho paga esse preço dolorido para andar naquela estrada surreal?
2) Porque ele espanta novos viajantes?
3)Esse caminho empoeirado tem um fim?
4) Qual o propósito de existir esse caminho?
AGUENTE O SURREALISMO QUE ESTÁ POR VIR NA PRÓXIMA E ESCLARECEDORA POSTAGEM!!!
Confira logo baixo!!!!!
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