sexta-feira, 17 de setembro de 2010

HEY VIAJANTE, O QUE FAZES AQUI??? PARTE 1.


Hey amigo, aqui! Como ousa trilhar por esse caminho heim?
Onde pisas só minhas botas fazem as poeiras levantar. Se queres me acompanhar nesse destino andrógino, plano e muito serpentiado, deverás conhecer o gênesis dessa minha estrada onde descansa suas trouxas.
Aqui no pôr-do-sol eu já vi alguns dragões, e quando eles querem conversar sempre tem a atenção de todos, dissertam pelas narinas seus ardentes desejos.
E se você conhecesse então os elefantes de asas... Aaah! Sua face certamente numa vertigem trasparênte lhe causaria espanto, seria acompanhado por uma grande distenção no músculo latente que o seu peito abriga!
Hey, não olhe agora pro sol, não deixe que seus olhos criem fantasmas vultuosos, apenas olhe nas escamas dilatadas das minhas órbitas e dobre a sua atenção. Escute-me bem, jante as minhas palavras!
Aqui o céu é de bronze, as trovoadas vem logo cedo, os portões são de flores antigas, e sem contar que há dois vulcões: "Radicius e Zafet", e eles dois amam persuadir viajantes com as paisagens amaldiçoadas que existem por aqui e em todo e qualquer caminho. Eles sugerem rapidez na escolha de engolir o alívio imediato. É difícil não provar dos conselhos vulcânicos quando descobre o segredo olhando para espelho.
Atrás enquanto andas não há sombras a te seguir. A grama é envenenada!
E, ah!!! A água nasce dos meus olhos e o vento não tem direção alguma.
Então, você quer mesmo caminhar aqui? Você quer mesmo me seguir nesse caminho?
Bem, então pegue agora a sua capa e segure com ela aquele furacão que vem logo ali, ó.
Começe a amar as dores das feridas que não param de surgir nessa armadura tosca. Sentirá a sua vida como um dia que acaba de anoitecer, se é que você me entende? Não se acostumará com a intensa dor de morre sete vezes por dia nas manhãs débeis de horas infindas, nas tardes vertiginosas e suadas, como se raspando a "intra-pele"nos encostos de pedras ácidas, e nas noites pulsivas e jugulares se contorcendo na plataforma enferrujada e desequilibrada no meio do vasto precipícios que se esconde no nevoeiro incógnito e que caminha no negro e vacilante chão sem pouso.
Então, você quer caminhar aqui? Quer mesmo seguir e copiar minhas pegadas deixadas no chão desse caminho que nasceu pra mim?
Esse é o preço! Dores de feridas sucessoras a decisões que te fazem solitário.
Então amigo, quer mesmo me acompanhar no meu caminho???

Pensadores, será que o corajoso e iniciante viajente decidiu seguir o caminho depois de tudo o que ouviu do "Veterano do Caminho"?
A próxima postagem nos contará qual decisão tomou esse desejoso viajante.
Levanto aqui mais quatro interrogativas para esse texto:
1) Porque o veterano do caminho paga esse preço dolorido para andar naquela estrada surreal?
2) Porque ele espanta novos viajantes?
3)Esse caminho empoeirado tem um fim?
4) Qual o propósito de existir esse caminho?

AGUENTE O SURREALISMO QUE ESTÁ POR VIR NA PRÓXIMA E ESCLARECEDORA POSTAGEM!!!



Confira logo baixo!!!!!

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