quarta-feira, 22 de setembro de 2010

LÁGRIMAS SABOR PÊSSEGO...


Há olhos que não acham graça nenhuma quando assistem um encorajador nascer do sol.
Tambem há olhos que não conseguem entender o motivo do por-do-sol, eles tendem a sempre enxergar o lado normal e a ter explicações óbvias das coisas.
Tudo parecia tão calmo até que você apareceu. Você veio com a sua abrupta força, digo que até suprema, disposta a desarmar até um guerreiro.
Ah, se todo dia fosse verão, ah, se todo dia fosse sol, praia e calor... Ah, se todo dia fosse sábado, se todo dia eu sorrisse.
Junte tudo isso: dor, sujeira, medo, vergonha, insegurança, tédio e raiva, misture tudo, e acrescente aos poucos pitadas de interrogações, pronto, você terá um coração ferido de um ser cabisbaixo!
Ah, o amor.
O amor não deveria machucar assim, é, as vezes ele parece metiolate, enbalsamando um profundo e vivo corte. Ele deveria ser mais fácil, ele deveria mesmo é me amar com o amor de ser o próprio amor!
Ah, esse amor, alguém o entende? Alguem poderia me explicar as suas facetas? Só quem o entende é quem o inventou. Pena que o amor não vem com um manual de instrução, bom, mesmo assim não daria certo porque a alma não sabe ler, ela é cega, ela só sente... As vezes sempre ela me machuca.
Correria pros teus braços mesmo correndo em direção contrária do vento de um furacão. Tão forte te abraçaria e com meus lábios sussurraria o doce mel das palavras em seus ouvidos: " Nós somos o que somos, amamos e morremos em meio a batalha das diferenças, minhas, tuas, as nossas. No meu mundo só existe você!"
Eu corri sim, tão bravamente contra o forte vento, mas ele me abraçou, entorpeceu-me,levantou-me e levou-me para longe, para muito longe.
Aqui, sentado numa nuvem, nesse lugar que o olho do furacão me lançou, jogo pocker com um sentimento confuso. Estou perdendo as fichas.
E entre a virada de uma tantas cartas consigo ver você, aí, parada com aquele sereno meio sorriso nos lábios, assim como no primeiro dia que te encontrei... Simples de coração!!!

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